Agora, não sei de muita coisa.
Só sei que a avalanche de sentimentos desabou na minha vida, arrastando tudo o que vê pelo caminho. No meio disso tudo, um coração remendado, meio burro até, segue rolando e acelerando cada vez que ouve a sua voz.
Só tenho direito à sua voz.
E isso é tudo e nada.
É tudo porque me acalma quando acordo de manhã com o telefone tocando e é você do outro lado. Que me pega desprevinida, sem minha capa má-protetora de brava-mor que não perde a chance de te deixar morto de ciúmes.
É nada porque quando eu abro os olhos só encontro a ausência doída de você.
Não posso, não consigo e não quero abrir mão do nosso amor.
Sei que estou de novo seguindo ladeira abaixo, pela enésima vez, nesta história de mentiras e sonhos. Só que quero acreditar que desta vez tem algo diferente.
E eu já reconstrui o filme da nossa história. Já refiz o final 62 vezes, em 23 cenários diferentes, com 38 músicas para a nossa trilha sonora. Mas em todos eles, tem a cena que eu mais sonho: os meus olhos encontram os seus e juntos conseguimos enxergar um futuro comum (mesmo que este olhar não venha acompanhado do bom e velho "e foram felizes para sempre").
um bom roteiro, beibe.