<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d23373428\x26blogName\x3dUma+estrela+no+c%C3%A9u\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLUE\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://umaestrelanoceu.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_BR\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://umaestrelanoceu.blogspot.com/\x26vt\x3d-7259288517247732107', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>
29 novembro 2006
...
E no sonho, eu andava descalça, por um caminho novo, desconhecido.
Andava só, sem companhia e sem medo. E o tempo era meu, não era preciso esperar por ninguém, nem correr para alcançar ninguém. O cheiro era de terra molhada. Não tinha preocupação de me perder, porque o caminho também era meu. Eu podia escolher por onde ir.
Andava sempre em frente e o cansaço não chegava.
Lembro de olhar para trás e ver vários rostos. Sei que estavam torcendo por mim. E senti o coração apertar, vontade de voltar correndo. Só que voltar seria aceitar a vida de sempre, que já não satisfaz.
Então, o desconhecido abria as portas para eu passar. E era hora de ir...
Talvez a agitação toda que não se cala precise de silêncio. Silêncio e disposição para deixar tudo e todos pra trás. Talvez seja a hora do desapego que está anunciando sua chegada.
 
27 novembro 2006
Falta
Perdida no meio de tantas palavras, tantas vidas truncadas, tantos desejos escondidos.
A leveza que me falta traz vontade de chorar. Esperar por não-sei-o-que é uma tortura. Um dia depois do outro esperando por algo ou alguém que não chega, não dá notícias, nem esperanças...Era melhor não esperar por nada. Mas não consigo.
Antes de dormir, o último pensamento é “falta alguma coisa”. Falta um sentimento arrebatador. Falta um amor possível. Falta um corpo quente pra dividir a cama. Faltam planos em comum.
Faltam asas pra voar...
 
16 novembro 2006
Saudade
A saudade me acordou cedo hoje. Ela invadiu os sonhos, me arrancando da cama com desejo de você. Saudade de tudo, de você inteiro, de quem eu sou quando estou com você, de quem eu fui quando estava com você...Da ingenuidade que vivia em mim, do amor sem reservas que sentia, da fome dos seus beijos, da necessidade do seu olhar.
Levantei da cama e não consegui mandar a saudade pelo ralo junto com o banho de chuveiro e as lágrimas que não ficaram quietas no seu canto.
A saudade tá rasgando o meu peito, cheia de vontades que não consigo aquietar. Queria te contar do sonho, do pássaro negro que me acompanha por todos os lugares que eu vou. Queria te contar da interpretação da minha “interpretadora” de plantão. Queria me derramar por você, te dizer que por todos estes anos eu tentei matar o nosso amor, só que ele andou comigo por toda parte. Queria dizer que amo mesmo, não consigo mais fazer de conta que matei o amor maior que já vivi. Que lembrar dos nossos momentos são meu passatempo secreto preferido (que eu escondo até de mim). Queria dizer que ouvir sua voz me traz um misto de alegria, de felicidade, vontade de voar pra perto de você, de ser sem amarras, de você sem amarras.
Queria me desmanchar no teu colo, envolta nos seus braços, mergulhada no verde mais verde dos seus olhos. Queria te dizer que me policio para não sonhar com você e com o futuro. Queria que você soubesse que fico muito triste quando não consigo me despedir no telefone. Queria me mostrar inteira, frágil como estou agora, sem capa de proteção, sem vestir a malvada. Queria te contar tudo isso, mas você não atendeu o telefone, a hora passou e quando você retornou não dava mais. Não demora tanto, pode ser que quando você resolver, não adiante mais...
 
13 novembro 2006
Fim de tarde
Dia de começar de novo.
Correr, sentindo o vento no rosto.
Ouvindo o barulho do mundo lá fora.
Ouvindo o caos do mundo aqui dentro.
Fim de tarde, ganhei de presente tempo bom.
Algo tem que conspirar a meu favor.
Vejo o céu rosado e sinto que em algum lugar ainda tenho meus desejos.
Eles andaram por tanto tempo amarrados, escondidos, no escuro que agora estão tímidos, com medo de voar alto.
Tudo o que eu quero é que eles se fortaleçam, independente das promessas verdes. Percebi o quanto está fazendo falta sonhar.
Soltar no mundo a menina que tem vontade de brincar e medo de ralar o joelho. Soltar no mundo a mulher que quer amar e está cansada de lágrimas e lembranças.
 
09 novembro 2006
Contradições
Tenho saudades de um futuro que não chegou. Dos planos que não se realizaram, dos sonhos que se perderam no caminho. Da mulher que achei que seria e não sou...
A luta com as mulheres que vivem dentro de mim suga as forças da mulher que tem que acordar cedo, de bom humor, fazer o make up e trabalhar, trabalhar e trabalhar.
A contradição toma conta e o cabo de guerra entre a forte e a fraca não tem fim. A forte quer o novo: sonhos, paisagens, cheiros, gostos, beijos, amores . A fraca não acredita em nada, não tem esperanças.
A forte quer estudar francês, juntar dinheiro e passar um mês em Paris. A fraca tem preguiça de acordar cedo pra ir à aula, fazer academia, abrir mão de comprar tudo o que vê.
A forte quer recuperar a leveza que está escondida em algum lugar. A fraca prefere continuar afundada no sofrimento pelos olhos verdes.
A forte quer se lançar no futuro. A fraca insiste em se manter presa ao passado.
Acho mesmo que a fraca sabota a forte.
E no meio da briga, tem eu, que horas incorporo a forte, que horas deixa a fraca tomar conta.
Eu e minhas contradições...
 
06 novembro 2006
Tudo-de-novo-outra-vez
Agora, não sei de muita coisa.
Só sei que a avalanche de sentimentos desabou na minha vida, arrastando tudo o que vê pelo caminho. No meio disso tudo, um coração remendado, meio burro até, segue rolando e acelerando cada vez que ouve a sua voz.
Só tenho direito à sua voz.
E isso é tudo e nada.
É tudo porque me acalma quando acordo de manhã com o telefone tocando e é você do outro lado. Que me pega desprevinida, sem minha capa má-protetora de brava-mor que não perde a chance de te deixar morto de ciúmes.
É nada porque quando eu abro os olhos só encontro a ausência doída de você.
Não posso, não consigo e não quero abrir mão do nosso amor.
Sei que estou de novo seguindo ladeira abaixo, pela enésima vez, nesta história de mentiras e sonhos. Só que quero acreditar que desta vez tem algo diferente.
E eu já reconstrui o filme da nossa história. Já refiz o final 62 vezes, em 23 cenários diferentes, com 38 músicas para a nossa trilha sonora. Mas em todos eles, tem a cena que eu mais sonho: os meus olhos encontram os seus e juntos conseguimos enxergar um futuro comum (mesmo que este olhar não venha acompanhado do bom e velho "e foram felizes para sempre").
 
05 novembro 2006
A frase que não quer calar
"Insisto em você para não desistir de mim"
Betty Milan