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27 março 2008
Meu amor
Mesmo depois de tanto tempo, meu amor por você continua na mesma medida.
Ver-te sentado, me esperando traz uma sensação de aconchego há muito perdida no meio da multidão de rostos sem importância, de pessoas sem conexão.
Seu abraço de urso me acolhe e volto a ter a idade ingênua de quando te conheci.
Sempre me senti protegida por você e não preciso falar muito para entender que você não vai mentir pra me agradar, mas que vai dizer o que precisa ser dito porque não quer me ver sofrer.
Sinto o amor verdadeiro que tanto espero...
Sei pelo tom da sua voz que as lágrimas vão descer, que você está frágil dentro deste corpo grande. Andar de mãos dadas com você é como há anos atrás: pura inocência.
Ouvir sua risada alta, solta, me traz de volta pros tempos em que nossa preocupação era o filme que ia passar na sessão da tarde e a prova de química.
Nós, que crescemos juntos, vivemos experiências tão próximas e tão distantes. Ninguém tinha contado pra nós que esse negócio de ser gente grande era bem mais complicado que divertido.
Sei que debaixo dessa fantasia de homem de negócios, chefe de família, ainda tem o mesmo cara que me ensinou a sonhar, que não me deixou desistir (e ainda não me deixa). Esse que se esconde por trás de uma agressividade que às vezes assusta, tem uma sensibilidade que encanta.
Percebo que nossos caminhos são diferentes, mas tenho certeza que estaremos eternamente juntos.
E pra você eu não tenho medo de dizer que eu sei que vou te amar, por toda a minha vida.
 
19 março 2008
Mãos dadas...
Prometi que não queria andar de mãos dadas com você.
Olhava dentro dos teus olhos e naquele momento acreditei no que disse.
Mas foi um engano.
Mais um engano.
Eu quero andar de mãos dadas
Não pelo desfile, pra mostrar pro mundo que estamos juntos.
Já estou crescidinha o bastante e não preciso dar satisfações para as pessoas.
Eu quero alguém do meu lado, cúmplice
Testemunha da minha vida, das minhas incertezas, das minhas decisões.
Alguém inteiro, cheio de vontades como eu.
Quero um colo onde eu possa descansar e ficar calada, sem dar explicações.
Quero que você me dê forças pra seguir em frente porque eu finjo ser fodona mas não passo de uma mulherzinha frágil e tola.
Eu quero andar de mãos dadas
Com alguém que não tenha medo de enfrentar problemas, que não tenha medo de errar, de tentar...
Eu quero andar de mãos dadas com você.
Que entrou manso na minha vida, fazendo de conta que era só brincadeira e foi ficando, ganhando espaço.
Eu quero andar de mãos dadas com você...
Hoje, amanhã...
 
11 março 2008
um selo...
Ganhei este presente de uma pessoa que já é querida...
Obrigada!
 
03 março 2008
Eu quero a sorte de um amor tranquilo

Estava andando distraída, pensando no livro que tinha visto na livravira. Carta a D - História de um amor, de André Gorz. Pelo que leu na contra-capa, uma carta escrita pelo marido para sua mulher de 82 anos, que estava doente. Uma carta de amor. Depois de quase 60 anos juntos, ele entendeu que deveria escrever para ela uma carta de amor.

Dani estava entretida com seus pensamentos sobre o livro. Imaginava se um dia encontraria um amor assim. Lembrou-se dos pais e sorriu. Um casal que está junto há 39 anos. A mãe reclama muito. O pai é mais paciente, compreensivo. Mas os dois ainda tem planos em comum. Cuidam-se com carinho.

Os pensamentos de Dani eram incessantes, tudo misturado. Desde cedo, martelava o refrão que ouvira no rádio a caminho do trabalho: 'eu quero a sorte de um amor tranquilo, com sabor de fruta mordida'... Era isso que ela queria - um amor tranquilo.

Andando pela rua, viu de longe Renato. Eles trabalhavam em prédios próximos, se encontravam de vez em quando na hora do almoço. Aquela história era confusa. Ela estava cansada de ter que entender todos os problemas dele e esperar. Ela nem sabia mais o que podia esperar, quanto tempo tinha que esperar, nem se queria esperar.

Ele caminhava em direção a ela. Dani sentiu uma vontade imensa de ser abraçada por ele, de se perder num abraço apertado, de sossegar a cabeça por um instante. Eles costumavam ter momentos bons, quando ela esquecia dos problemas do mundo, entregue, só os dois. Agora estava tudo conturbado, ela não sabia o que esperar.

Olhou pra ele e o ímpeto foi abraça-lo. Instintivamente, foi levantando os braços. Mas se deu conta que não podia. Seu abraço não seria bem recebido no meio da rua, afinal ele estava com outros engenheiros da empresa. Ficou envergonhada de seus pensamentos tolos. Como era ingênua em acreditar tanto... Seguiu em frente, sem olhar pra trás, com mais pensamentos incomodando.

Será que um dia teria a sorte de um amor tranquilo?