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30 outubro 2007
Conversas comigo
Tenho conversas intermináveis comigo.
Eu pergunto o que quero, respondo o que não quero.
Diálogos inteiros, elaborando acontecimentos passados, onde descubro sentimentos afundados no emaranhado do meu peito.
Descubro que a tristeza não é parte integrante de mim.
"Se"s que viram realidade no meu mundo de fantasia.
Construo novos caminhos, com novas possibilidades
Ao lado de novos personagens.
Entendo o que não conseguia compreender, o que não queria entender
Sinto falta, raiva
Perdôo
Tudo no meu mundo
Longe de tudo
Deve ser por isso que eu não consigo dormir em paz.
 
25 outubro 2007
Aberto o baú das lembranças
Conversas superficiais, risos nervosos
Os olhos apertados tão familiares, a mesma voz...
A distância nos levou por caminhos diferentes.
Li o sofrimento no seu olhar, no momento em que tentei esconder o meu.
Senti o nó na garganta
A conversa adiada por tantos anos veio à tona, naquela mesa estranha (nossas conversas sempre foram ao redor de uma mesa, a mesa antiga, emprestada pelo teu pai, que não combinava com o resto dos nossos móveis).
E a pergunta dolorida, descabida e sincera desmontou toda minha armadura de mulher bem resolvida.
Todo o amor, todo o carinho, todo o desejo de cuidar voltou com força.
Não foi um encontro fácil.
Abrir o baú das lembranças, dos sentimentos sufocados, dos planos desfeitos, dos sonhos enterrados.
Não foi fácil.
Nossos filhos que não nasceram.
Nossa casa que se desfez.
As toalhas que não nos enxugam mais.
Os lençóis que não cobrem nossa cama.
O gato que eu quis hoje tem outra dona.
As cicatrizes são fundas, marcas da nossa história.
Mexer no passado doeu....
As lágrimas continuam molhando meu rosto.
A dor maior passou. O sofrimento sem fim ficou guardado em alguma gaveta da nossa casa antiga.
De certa forma, fomos incompetentes para seguir em frente, pra desenrolar os nós.
Resgatar palavras ditas e não esquecidas, remexer mágoas...
Nossa história não foi brincadeira.
Os sentimentos não foram vis.
Não joguei fora nada. Guardei nossas coisas, nossas fotos. Nosso sofá está na sala, com outro forro, de outra cor. Passo por ele todos os dias, mas raramente me sento lá.
Nossa aliança está guardada, na minha caixa de jóias, em minha mesa de cabeceira, ao lado da minha cama.
Por falar em minha cama, nunca me acostumei a dormir só. Uma cama de casal parece um buraco negro sem alguém pra dividir. Durmo cercada de almofadas e travesseiros pra enganar o corpo durante o sono.
A vida seguiu.
Você pelo seu caminho.
Eu, pelo meu, procurando ser feliz.
Andei, conheci novas paisagens, experimentei novos sabores, provei de outros beijos.
Sua lembrança ainda é muito viva, presente na minha vida.
Tenho orgulho da minha história. Não vou apagar o que vivi, passar outras tintas pra disfarçar o que passou. Sei que fizemos da melhor forma, do jeito que a gente sabia, que dava conta.
Hoje tudo parece meio sem sentido. Hoje, com certeza, podemos olhar com outros olhos. Imaginar outras alternativas.
O fim poderia ter sido diferente.
O desfecho poderia ser outro.
Mas a vida é assim, meio sem sentido...
E as lágrimas não param de correr no meu rosto... por tudo que sofremos juntos e separados. Por tudo o que vivemos juntos e separados. Por tudo o que fomos juntos e separados. Por tudo o que somos juntos e separados.
 
17 outubro 2007
Se eu fosse você...
Não tinha ligado, parava de sofrer, largava de mão, ia espairecer em Paris, aprendia a cozinhar, pedia demissão, estudava italiano.
Seguia em frente, arrumava outro, pintava as unhas de vermelho, tomava um porre de champanhe, dizia umas verdades.
Saia de casa, começava dieta, dizia que ama, tentava consertar, ia brincar no parque, esquecia esse assunto.
Xingava até cansar, ficava grávida, comprava uma roupa nova, dormia a tarde toda, trabalhava 18 horas por dia, trocava o número do celular, cantava até ficar sem voz, mandava praquele lugar.
Mantinha a pose, jogava fora todos aqueles CDs, parava de ler porcaria, voltava a malhar, aproveitava o horário de verão, fazia um escândalo, ia prum retiro espiritual de 4 dias em silêncio.
Cortava o cabelo curto, voltava a estudar, beijava o primeiro que aparecesse, tomava banho de sal grosso, fazia terapia, inventava algo bem louco, não perdia a paciência.
Desistia de amar e arrumava um cara rico pra pagar pelos teus caprichos, fazia o caminho de Santiago, pintava tudo de azul, parava de pensar.
Não pagava nenhuma dessas contas, largava tudo, ia estudar pra concurso, desapegava dos bens materiais, só andava de salto alto.
Fazia outra tatuagem, rezava o terço todo dia, desligava o celular e o computador, fazia trabalho voluntário, não pegava mais sacolinhas plásticas na farmácia.
Engraçado como é fácil achar solução para o problema alheio...
 
09 outubro 2007
A insustentável....
“Percebia que esses anos eram mais belos na lembrança do que no momento em que tinham sido vividos.”
Milan Kundera
 
05 outubro 2007
A fragilidade da mulher forte
O frágil equilíbrio foi por terra.
Toda certeza e segurança estava escondida por trás do distanciamento que ela insistia em manter.
Ela que se mostrava forte nos últimos tempos, ignorando a falta e seguindo em frente. Tudo bem que estava fugindo do assunto, mas cada um cuida da sua dor do jeito que acha melhor.
Depois de uma provocação, resolveu pagar pra ver.
E foi bom... foi bom ter de novo carinho.
Foi bom beijar, abraçar...
Foi bom conversar até o dia amanhecer.
Mas faltava alguma coisa. E o que faltava não era pouco, não era um mero detalhe...Faltava intimidade, cumplicidade... Faltava o sentimento maior.
E a falta veio rasgando o peito machucado, ainda frágil de tanta dor.
A falta jogou no chão aquela mulher forte, que insiste em ser feliz.
Mas ela sempre tem por perto alguém pra dar a mão, ajudar a levantar e enxugar as lágrimas.
 
03 outubro 2007
Fazer

 
01 outubro 2007
1º de outubro
E o que parecia morto, renasce.
O que estava seco, recebe água.
Quem era faminta de sentimento, recebe amor.
Puro, inocente, sem expectativas...
Tempo de novo
Sem que nada mudasse o que já é.
Só a percepção de que a menina morreu, para que a mulher pudesse nascer.