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12 junho 2006
O que eu vou fazer com o resto da minha vida?
Ontem estava vendo um filme repetido na televisão e fizeram uma pergunta ao mocinho que o deixou sem palavras e o fez chorar.
A pergunta era: O que você vai fazer com o resto da sua vida? Ele não soube responder e eu fiquei me perguntando... O que eu vou fazer com o resto da minha vida?
Sigo em frente sem conseguir fazer planos. Pensar a longo prazo me incomoda demais. O máximo de planejamento são seis meses. Sei que isso acontece por conta da dor pelos planos desfeitos, pelos planos não realizados. Saber disso não resolve meu problema. A pergunta que eu sufoco insiste em soprar nos meus ouvidos... O que eu vou fazer com o resto da minha vida?
Desliguei a TV na tentativa de não pensar no assunto, peguei um livro e apareceu mais uma vez a questão que não quis calar durante todo o fim de semana. No livro, o terapeuta pede a sua cliente que trace uma linha e marque em que ponto está a vida dela. Ela faz o que ele pede e ao marcar o X, percebe que ¾ da vida dela se passou sem que ela tivesse feito o que gostaria. Ela percebe que a vida dela está escorrendo pelos dedos e que ela não consegue realizar o que quer.
De novo, a pergunta: O que eu vou fazer com o resto da minha vida?
Eu não sei a resposta. E sinto angústia por não saber. Não consigo ter grandes ambições, não consigo querer muito qualquer coisa. Não consigo imaginar o que me faria querer mais. Não no cenário em que vivo. Até consigo imaginar o que faria diferença na minha vida. Já abro mão de sonhos antigos, não sei se eles se realizarão. Tento achar soluções, objetivos a atingir e não encontro. Tento me agarrar ao que passa pelo meu caminho, mas são coisas, relações e pessoas frágeis, que não tem como sustentar o meu desejo.
Então eu sigo só, com as minhas limitações, meus medos, minhas inconstâncias... Sigo só, sem planos, sem sonhos, sem nada...Talvez seja essa a resposta, seguir em frente, sem expectativas, vivendo o que a vida oferecer....
 
posted by Dê at 11:26 AM | Link do texto

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2 Comments:


At 10:50 AM, Anonymous Anônimo

Oi, já me fiz várias vezes esta pergunta, mas nesta minha pequena caminhada até chegar a Brasília, aprendi algo. Aprendi a não fazer planos para um futuro distante, aprendi a definir uma meta e traçar uma linha reta para alcança-la. Contudo, aprendi em que determinados momentos os ventos não serão favoráveis e terei que mudar o rumo e aportar em praias não esperadas. Aprendi também que talvez seja preciso mudar de meta.
Eu acredito, por mais estranho que pareça, que quando você formar um família e tiver um filho, boa parte desta pergunta vai tá respondida. Pra finalizar, colocarei um trecho de uma música que eu gosto muito.

Um menino caminha e caminhando chega no muro
e ali logo em frente a esperar pela gente o futuro está
E o futuro é uma astronave que tentamos pilotar

Não tem tempo nem piedade nem tem hora de chegar
Sem pedir licença muda nossa vida,
depois convida a rir ou chorar

Nessa estrada não nos cabe conhecer ou ver o que virá
O fim dela ninguém sabe bem ao certo onde vai dar
Vamos todos numa linda passarela
de uma aquarela que um dia enfim
Descolorirá

Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo (que descolorirá)
e com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo (que descolorirá)
Giro um simples compasso e num círculo eu faço o mundo (e descolorirá)

Aquarela (Toquinho/Vinícius)

 

At 8:25 PM, Blogger 

Oh, Serginho...
Sei que a pergunta não é exclusiva, sei que cada um dá a ela a resposta que consegue... Sei que é preciso caminhar, seguir em frente. E o melhor disso tudo é saber que na caminhada encontramos pessoas como vc!Que sabe olhar e perceber mesmo de longe o que se passa aqui dentro...
Adorei os comentários!
Beijinhos