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03 setembro 2006
Incômodo
Tem um mundo barulhento ao meu redor. Pessoas falam demais, opinam sobre o tudo e o nada, palpitam sobre a vida alheia sem o menor pudor. Muito barulho, muita luz, tudo envolto numa capa de falsa felicidade.
Olhar tudo isso traz uma série de desconfortos. Ouvir os comentários de sempre, com uma pitada amarga de maldade, embrulha o estômago. Engraçado como as pessoas esquecem o lugar que há bem pouco tempo ocupavam e se sentem donas absolutas de uma verdade frágil.
Enquanto isso, o turbilhão interno não dá sossego. E quem vê de longe, só enxerga a mulher dos cabelos lisos (???), bem maquiada, num belo vestido azul, sentada numa mesa de canto, observando calada, quieta.
Preciso me distanciar, não pertenço àquele contexto. Rostos conhecidos desde a infância trazem mais uma vez a sensação de não fazer parte disso tudo. As perguntas não dão descanso, nem nesta hora. É tempo de relaxar. Mas não, elas não páram.
Olho em volta e percebo que os rumos que ando seguindo estão me levando pra longe de onde quero chegar. Dói... a dor que me acompanha... a dor que tentei jogar no Danúbio e deixar do outro lado do mundo não quer me largar.
Sinto com tanta intensidade que me vejo paralisada diante de tudo. O barulho irrita, a luz traz a enxaqueca, velha companheira.
Não consigo fazer com que me enxerguem da maneira que sou. Contraditória, intensa, sem medo, com medo, de coração cheio de amor, frágil, forte, serena, inquieta, imediatista, cheia de esperanças...
Na tentativa de me fazer entender, me perco, mostro meu lado feio, minhas fraquezas. Fico má, amarga, machuco, arranho, rasgo tudo pra não ter que sofrer mais por isso. E não adianta porque a dor continua lá, pra me lembrar que não tenho o que mais quero. Como se me dissesse baixinho que a minha vez já passou, que a chance foi única e que eu desperdicei.