O que seria de mim sem todas as nossas conversas?
Mais uma vez, a intensidade volta à tona. Ser intensa tem preço, como todas as nossas escolhas. Pago pra ver e vou continuar assim.
Pode parecer maluquice, desespero ou inconseqüência. Não é! Eu sei disso e você também sabe. Só quem viveu e se permitiu sabe do que estou falando. Não tem arrependimento, mesmo com o fim desajeitado, sofrido, sem coragem-do-outro-lado.
Ninguém vai me tirar o sentimento-maior-do-mundo, os mimos secretos divididos com o senhor insegurança, as viagens bate-volta pra passar o dia mergulhada nos olhos verdes. Veuve Clicquot gelada no balde e duas taças no porta-malas do carro num fim de tarde em grande estilo. Inauguração do edredom no meio da sala...mil coisas que fiz, que senti, que vivi.
Isso é meu, ninguém tira. Fiz porque tive vontade de fazer. Porque achei que devia arriscar, que devia amar de novo. A escolha foi minha! Escolhi o quente, o intenso. Não dá pra ser mais-ou-menos. O morno enjoa, dá náuseas, melhor nem ser...
Tenho orgulho de escrever a minha vida. Não me arrependo de nada. E sei, que no dia em que eu for bem velhinha, vou ter muita história pra contar...
Só pode se arrepender aquele que viveu, aquele que amou, aquele que se entregou à fugacidade. Se teremos do que nos arrepender depois? Sim, pode ser que beeeeeeeeeeeeeeeem depois. Deixe os normais pra lá. Eles é que não sabem de nada.
Eu AMEI esse blog.