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29 julho 2007
água
Dia de faxina geral.
Hora de tirar do armário as roupas que estão atulhando as gavetas. Não lembrava deste vestido da época do casamento. Nossa...quanto tempo e quanta coisa aconteceu.
Remexer nos papéis, rasgar comprovantes de contas antigas, cartões com frases melosas que foram lindas. Tudo fora de contexto parece meio over.
Achei a caixa de costura, aquela com a metade da colcha que eu ia fazer pra nossa cama. Tudo indo pro imenso saco de lixo que estava ao lado da porta.
Não percebi, mas você estava sentado no canto do quarto. Quieto, calado, me olhando. Estranho, muito estranho. Você não encaixa neste cenário. Não tem lugar pra você aqui.
Abro a torneira da pia e a água escorre devagar, num filete. Logo começa a inundar o quarto e levar pela janela tudo que tava nos sacos de lixo. Tenho a impressão que vou me afogar com tanta água. Sinto medo. Água por toda parte, uma correnteza escura, barrenta...procuro alguma coisa em que me segurar. Não tem. O coração vai desacelerando, acho que vou desmaiar.
Mais água. Agora, limpa, transparente. Volto, não tenho mais medo. Ainda tem água por toda parte. Os quadros continuam pendurados na parede. A cama, no mesmo lugar.
Tenho a sensação de que tem algo muito diferente. Sua ausência. Seu fantasma não está mais aqui. Nem no canto do meu quarto, nem no centro do meu coração.
 
posted by Dê at 6:15 PM | Link do texto

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1 Comments:


At 5:03 PM, Anonymous Anônimo

Feliz daqueles que conseguem limpar o coração e tirar quem não devia lá do centro,DÊ.
Feliz mesmo!!
Beijos e otima semana!