<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d23373428\x26blogName\x3dUma+estrela+no+c%C3%A9u\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLUE\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://umaestrelanoceu.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_BR\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://umaestrelanoceu.blogspot.com/\x26vt\x3d-7259288517247732107', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>
17 agosto 2007
Palavras empoeiradas II
Há vezes que a tela fria do computador faz o coração disparar...
E foram muitas... muitas e muitas...
No começo, ver seu nome na tela era garantia de sorriso estampado no rosto.
Suas palavras aqueciam minha pele, resgatavam uma felicidade perdida...
Depois vieram as farsas, mentiras carregadas de sentimento, de chantagem. Eu desconhecia o homem que eu amava.
E suas palavras faziam um estrago sem fim. Um misto de raiva, tristeza e mágoa.
Sua insistência em não admitir as mentiras me deixaram sem ter certeza das minhas percepções.
E assim, você me roubou o que eu tinha de mais precioso. Você roubou minha ingenuidade, minha confiança, meu discernimento. Você me tirou as cores e os brilhos do mundo. E deixou o cinza, a incerteza... E suas palavras foram desbotando, enfraquecendo, desmanchando...
E ver seu nome na minha caixa de e-mail ainda fazia o coração disparar, mas era acompanhado de uma melancolia que não me deixava seguir em frente. Uma pontada de dor no peito... Vazio...
Palavras repetidas à exaustão. Cansaço, fadiga... suas palavras perderam o sentido, a força, o valor.
Até que as palavras empoeiradas saíram do canto escuro. Palavras que ficaram guardadas por tantos anos...Que precisavam ser ditas, que não podiam ficar guardadas, criando teia de aranha.
As palavras esperadas... Palavras doídas... Difíceis de ler...
Mas palavras libertadoras...
Palavras que devolveram algumas certezas.
Agora, o coração pode abrir as asas e voar.
Bons ventos vão soprar
E novas histórias poderão ser vividas!
 
posted by Dê at 2:59 PM | Link do texto

|


1 Comments:


At 8:20 AM, Blogger Renato

Belo texto! Engraçado como a tela fria do computador deixa de ser fria e substituiu as cartas em papel, por vezes perfumadas, que faziam o coração disparar.