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12 dezembro 2006
Menina ansiedade
A ansiedade é minha companheira inseparável. Divide os lençóis, anda no banco da frente do carro, cantando junto comigo as minhas músicas preferidas. Soprando no meu ouvido que não aguenta mais esperar, igual uma criança mimada que quer porque quer você.
Consigo colocar ordem na birrenta que me faz passar todo dia na livraria pra ver se já lançaram o livro novo que estou doida pra ler. Do mesmo jeito que me faz perguntar todas as vezes que passo por uma loja de CDs quando o último lançamento chega. Com os livros, os CDs e mais um tanto de coisas eu consigo satisfaze-la.
Só que a danada não dá trégua. Eu tento disfarçar, enganar, fingir que não escuto. Mas ela grita com toda força...Querendo saber se um dia você vai aterrissar na minha vida, de mala, cuia e coração aberto. E pra essa pergunta, eu não tenho a resposta. Aumento o som para não pensar. Leio o livro pra mergulhar em outra história. Sigo meu caminho, tentando ignorar suas falsas promessas, arrancando as esperanças que nascem feito erva daninha. Repito para mim mesma todos os argumentos que você me deu pra deixar de te amar. Repito feito mantra. Mas a fulana não dá trégua, fica soprando no meu ouvido para ligar mais uma vez, para tentar mais uma vez, para acreditar mais uma vez.
Se me descuido, estou imaginando você andando pela rua do meu lado, segurando a minha mão. E quando percebo o quanto te quero, me assusto. Porque tenho marcado no meu rosto e no meu peito toda a dor que você me causou. E sei bem que você ainda pode machucar muito mais...Nessas horas, a birrenta ansiosa fica quietinha, rendida aos argumentos. Até a próxima ligação, quando você a alimenta, ela fica forte e começa tudo outra vez.